quinta-feira, 18 de junho de 2009

TINTORETTO

A moderna historiografia da arte tende a reconhecer em Tintoretto o maior representante do amplo movimento artístico que foi o maneirismo, interpretado segundo a tradição veneziana. O artista é admirado antes de tudo pela ênfase no dramatismo da composição e da luz.
Jacopo Robusti, conhecido como Tintoretto, nasceu em Veneza por volta de 1518. Filho de um tintureiro de sedas (daí o cognome), sabe-se que entrou ainda jovem para o ateliê de Ticiano, onde ficou poucos dias. Em 1539, no entanto, já se estabelecera como pintor, e voltou de uma viagem a Roma impressionado com a obra de Michelangelo. Após pintar afrescos para a igreja de Santa Maria dell'Orto, recebeu em 1548 a encomenda de decorar a Scuola di San Marco, trabalho que lhe valeu grande fama. Em 1550 casou-se com a filha de um banqueiro e até o fim da vida dedicou-se somente à pintura.
Durante muito tempo Tintoretto foi classificado como o último pintor renascentista; passou depois a ser considerado o primeiro mestre da pintura barroca; hoje é apontado como grande vulto do maneirismo. É difícil classificá-lo com precisão, pois em sua obra existem exemplos das três correntes. O pintor preocupou-se igualmente com a forma e com a cor, numa síntese florentino-veneziana que para outro mestre teria sido impossível. Segundo a tradição, teria escrito na porta do seu ateliê: "Desenho de Michelangelo e colorido de Ticiano."
A obra de Tintoretto está concentrada sobretudo em Veneza, mas seus quadros a óleo escureceram, em parte porque ele não costumava reforçar o branco das telas antes de pintar as cores escuras. Suas obras, altamente dramáticas, fogem à placidez e regularidade da composição renascentista. A fama de que desfrutou o pintor como mestre do colorido, a despeito da deterioração de seus óleos, sobrevive em função da alta qualidade emocional das telas.
A dramaticidade dos quadros de Tintoretto somente pode ser equiparada a sua inesgotável atividade; daí seu outro apelido da época, "Il Furioso". Autodidata, a princípio estudou e copiou obras de Michelangelo e Sansovino. Executou trabalhos sem nada cobrar ou apenas pelo preço do material utilizado: são os casos da decoração da igreja de Santa Maria dell'Orto e da Scuola di San Marco. Nesta última concluiu em 1548 um de seus quadros mais importantes: o "Milagre de são Marcos" (hoje na Academia de Belas-Artes, Veneza), no qual procurou exaltar o movimento e o volume dos corpos pela luz, sem sacrificar a cor. A partir de 1550, Tintoretto recebeu numerosas encomendas de procedências diversas. Dessa fase há, entre outros trabalhos, "Adão e Eva" (1550-1553), "Abel e Caim" (1550-1553), "Santo André e São Jerônimo" e "São Jorge e a princesa", os dois últimos para o Palazzo Ducale. A mais célebre das obras desse período foi "Susana no banho" (1560-1564).
Em 1564, a Scuola di San Rocco abriu concurso para a decoração de suas salas e convidou os principais pintores venezianos a participar. Todos apresentaram um simples projeto, mas no dia da decisão do certame Tintoretto mandou descobrir uma parede da instituição e mostrou um trabalho acabado, que ofereceu de presente. Como o estatuto da escola não permitisse a recusa de doações, a vitória coube ao pintor que, além de vencer o concurso, recebeu contrato para a execução de outras obras.
Nessa mesma instituição, Tintoretto deixou importante repositório de arte. A primeira de suas obras ali pintadas foi uma "Crucificação" (1565), seguida de uma história da "Paixão" (1566), com cenas que salientam os impulsos humanos dos personagens, como em "Cristo diante de Pilatos", "Tentação de Cristo" e a "Ceia". Em 1577, Tintoretto começou a decorar o segundo pavimento da escola e executou "O maná", "Moisés aspergido com a água do regato" e "Adoração da serpente de bronze". Para o teto, principalmente, pintou cenas dos dois testamentos, em que se destaca a "Fuga para o Egito".
O pintor executou ainda obras avulsas, como o "Juízo final" e a "Batalha de Lepanto", destruídas no incêndio que consumiu o Palazzo Ducale de Veneza em 1577. Para esse palácio concluiu, pouco antes de morrer em Veneza, em 31 de maio de 1594, o monumental "Paraíso", um dos maiores quadros a óleo do mundo.

GIOTO

Giotto revolucionou a pintura ao criar a noção de tridimensionalidade. Abandonou a rigidez bizantina e dotou suas figuras de volume e sentimento, expressando assim, por meio da arte, o nasceu na localidade de Vespignano, perto de Florença, em 1266, 1267 ou 1276, e foi discípulo humanismo que são Francisco de Assis imprimiu à religião no início do século XIII.
Giotto di Bondone de Giovanni Cimabue, o maior pintor da Itália no fim do século XIII. O biógrafo Giorgio Vasari conta que Cimabue encontrou Giotto ainda criança, no campo, quando o menino desenhava sobre uma pedra. Levou-o a seu ateliê de Florença, ensinou-lhe pintura em mosaico e afresco e logo o aluno se tornou conhecido pelo talento.
Giotto era ainda muito jovem quando o superior geral dos franciscanos o escolheu para pintar a vida de são Francisco de Assis com base na nova biografia oficial do santo, escrita por são Boaventura por volta de 1266. A obra, executada na mais elevada das duas capelas superpostas da basílica de Assis, inclui quatro alegorias e 23 afrescos. Entre estes, destaca-se "São Francisco pregando aos pássaros", em que Giotto representa uma cena ao ar livre e substitui por um céu azul o céu dourado simbólico da tradição bizantina. Presume-se que iniciou seu trabalho na basílica em 1296 ou 1297 e partiu para Roma em 1300, onde pintou os afrescos e mosaicos da antiga basílica do Vaticano, mas desse trabalho restou apenas o mosaico "Navicella", em que mostra a barca com os apóstolos e a caminhada de Cristo sobre as águas. Nessa época teria pintado também "São Francisco recebendo os estigmas", na igreja da Santa Cruz, em Florença.
Entre 1306 e 1309, Giotto permaneceu em Pádua para executar o que muitos consideram sua maior obra, a decoração da capela da Arena, de propriedade de Enrico Scrovegni. Atrás do altar, Giotto pintou o "Juízo final" e nas paredes laterais, afrescos com cenas dos Evangelhos e da vida da Virgem e a série "Vícios e virtudes". Em 1311, de volta a Roma, executou trabalhos para o cardeal Stefaneschi e depois, em Florença, pintou uma Madona para a igreja de Todos os Santos. Amigo de Dante, foi incluído na Divina comédia, citado no "Purgatório" como o pintor que superou o grande mestre Cimabue. Pouco se sabe sobre o período em que permaneceu em Nápoles, nos últimos anos da vida. Admirado por seus contemporâneos, Giotto morreu em Florença, em 8 de janeiro de 1337.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O TEATRO DE BONECOS - UMA BREVE HISTÓRIA

O teatro de bonecos assim como conhecemos hoje, nasceu na Índia ou na China. Povos como os gregos e romanos, usaram em suas comemorações, banquetes, rituais. sobreviveram as perseguições políticas e religiosas da Idade Média e conseguiu atravessar os mares e chegar até nós, embora não se possa precisar como chegou ao Brasil. Cabe-se com tudo, que eram apresentados desde os salões da realeza até nas feiras e casas mais humildes. pode ter sido usado pelo Padre José de Anchieta na catequese dos índios.

É uma manifestação do teatro popular e podem ser feito dos mais variados materiais e técnicas. Madeira, papel, tecido, fibras e etc.; e são de luva, de fios, gigantes, de mesa, de sombra.
viajamos por todo o mundo, recebendo denominações que lhes irmanam em sua arte. São polichinelos, caragozes, Vidrouchacas, Guinhol, Punch, Judi, Cristóbal, mamulengo, Casimiro Coco, etc.

Nos palcos das grandes cidades, nas empanadas armadas nas feiras, cumpre a sua função de divertimento. Pequeninos e grandes se encantam com suas proezas, irreverências e sua capacidade de ficar dotado de alma. Alma que vem do botador de bonecos ponequeiro,através das suas mãos e voz, extensão da sua alma.

É preciso amá-los e amndo-os eles nos recompensamos com uma profissão. Com eles desbravamos caminhos pára levar sua alegria, seus ensinamentos, sua magia. Com eles aprendemos e ensinamos brincando.

O ARTISTA E O TEATRO DE BONECOS

AULAS DE TEATRO DE BONECOS

OS ENSAIOS

EM AÇÃO

OFINA DE TEATRO DE BONECOS